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Foto do escritorRenata Afonso

Se Abrir para o Outro


Isso parece tão simples, mas é difícil.

Será que devo ter uma abertura com ciclano ou fulano?

Como está disponível ou aberto para a circunstância?

Vamos trabalhar, para não está com julgamento em relação às pessoas. Pois muitas situações da nossa vida, podem nos colocar em uma posição, que sempre precisamos nos defender do outro. Que o outro de alguma forma é um adversário. A nossa sociedade toda, cria seres humanos, totalmente competitivos, extremamente prontos para brigas, para batalhas enfim prontos para entrar em conflito.

Há em todos nós uma dificuldade básica em fazer-nos conscientes e responsáveis de nossos erros. Em muitas ocasiões atua em nós um mecanismo de defesa em forma de negação e de cegueira que pretende evitar a dor e a ferida interior da culpa, preservando nossa auto-imagem e nosso narcisismo. Introjetamos em nós a falsa ideia de perfeição; através da cobrança social de que não podemos fracassar; temos resistências em assumir nossa condição humana pobre e frágil, pesa sobre nossos ombros.

A cada dia procuramos adquirir consciência para soltar essas pedras. Pois eu confesso, que estou muito armada ultimamente, achando que às pessoas que estão ao meu redor podem me atingir dê uma forma negativa ou se ela pega em lugares meus que são pontos vulneráveis.

Muitas vezes, a gente pode se armar contra essa pessoa, muitas vezes podemos nos relacionar de uma forma totalmente defendida, totalmente não aberta.

Na verdade, tudo isso que enxergamos. Toda essa questão se eu sou melhor, se sou pior, sim estou em uma posição de superioridade ou inferioridade.

Tudo isso é uma grande ilusão, eu acredito muito nisso, não sei você? Mas nós somos todos seres espirituais tendo uma experiência humana.

Estamos todos lidando com a mesma questão, todos ligados com as vontades de realizar sonhos, com medo de não conseguir realiza lós.

Estamos lidando com a insegurança.

Todos nós estamos lidando com medo como já tinha escrito aqui. O medo e o sentimento que nos coloca nessa posição de termos que nos defendermos.

De alguma forma nós continuamos com cérebro repetindo instinto de fuga, mesmo não sendo mais o homem primata nos defendendo de todos os perigos, de todas as dificuldades de falta de comida. Todos estes sentimentos e essas emoções que a gente vive ela é resquícios de um cérebro primitivo, que um dia foi extremamente necessário. Porque nós vamos em situação de perigo eminente, temos que ter consciência que não é a realidade hoje. Claro que os perigos e o risco são outros.

São transferidos para o campo do simbólico, para o campo das ideias. Todos esses perigos ameaçam de ser humano e possui enfrentamento.

Como se ele fosse líder de uma tribo adversária que pode dominar o seu pedaço fazendo mal. Já passamos dessa fase, acredito que viemos fazer aqui é aprender a transcender esse sentimento.

Muitas linhas espirituais falam de transcendência da matéria. Eu acredito que seja dessa matéria, dessa bioquímica cerebral que ativa o sistema nervoso simpático como uma fuga de função de determinados órgãos para te fazer dá o “pinote” e sair correndo de salvar a sua própria vida.

Nós não estamos mais nesse nível, nós estamos em outro momento de disposição da amorosidade, acolhimento para recebemos as outras pessoas na nossa realidade de um pouco mais de aceitação e com menos barreiras e resistência.

A minha dica é essa se você estiver enfrentando alguma situação ou convivendo com alguma pessoa experimente adotar uma postura de abertura. De olhar para essa pessoa nos olhos como se ela fosse um simplesmente “você". Na verdade, é outro fato a levar em consideração: há algo de diferente que é transmitido pelo rosto humano. Existe alguma coisa, além da aparência, que é comunicada pelo olhar de um ser humano. E onde estará esse “ponto” inacessível no qual se encontram os olhares? De onde vem esse olhar? Nosso olhar, normalmente é carregado de lembranças negativas, de julgamentos, de suspeitas, de comparações...

Com o olhar, podemos transformar uma pessoa, destruí-la ou reconstruí-la, aniquilá-la ou fazê-la renascer, restituí-la a si mesma e ao futuro, fazê-la chorar ou consolá-la, expressar-lhe ódio, indiferença ou amor... Muitas vezes, o presente mais precioso que podemos dar a alguém é um olhar diferente; o futuro, a acolhida, o perdão, a alegria... dessa pessoa podem depender desse olhar novo, cheio de afeto e confiança. Em muitas situações difíceis da vida, o que salva é o olhar.

Uma outra pessoa a lidar com os mesmos sentimentos medos, emoções, desafios e obstáculos que você lida.

Espero que essa leitura faça sentido pra você.

beijos

Renata

Terapeuta Holística e Pedagoga




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